
Depois do café em casa, caneta
e papel na mochila, partimos para o grande desafio do primeiro dia de aula.
Excitadíssimos, quase ridículos!
Excitadíssimos, quase ridículos!
O caminho foi o mesmo que
conferimos no domingo, Via di Santo Spirito, Ponte Vecchio, dobramos à direita
para a Piazza Della Signoria, depois em frente pela Borgo dei Greci até a
Piazza Santa Croce. No final da praça à direita e chegamos.
A escola Koinè está instalada em um belo prédio. Construído no século XV, o Palazzo Mori Ubaldini degli Alberti, que serviu inicialmente de moradia familiar, hoje abriga algumas moradias no andar térreo e a Koinè em seu primeiro andar.
A escola é pequena, com 5
salas de aula, que atendem plenamente ao número de estudantes que recebe. Cada
turma tem no máximo 11 alunos.

Nossa primeira sala de aula foi no passado a capela da residência, o que explica seu feitio e o belíssimo teto.
Dali a pouco iríamos saber
se os dois semestres de italiano na UFSC tinham adiantado, faríamos um teste de
nivelamento.

A recepção na escola não poderia ser melhor. A primeira pessoa que encontramos foi a Wally Oliviero, professora e responsável pala área administrativa da escola, nosso contato indicado pelo Renzo, como você pode conferir no post Estudar Italiano em Florença.
Dividindo as tarefas administrativas com a Wally está a simpatia da Cosetta Memmola, também professora.
Logo depois conhecemos Marco
Ferretti e Francesca Frosali, professores que fizeram nossos testes de
nivelamento.
Como você vai ler neste e em
outros posts, além de excelente professor, Marco, um florentino apaixonado, nos
mostrou sua cidade e ensinou parte de sua história e cultura.
O teste mostrou que o curso
de extensão da UFSC atendeu ao que esperávamos e fomos capazes de entender o
que nos era perguntado, falar era muito mais difícil. Ficamos na turma do nível
médio e os próximos três meses seriam dedicados ao desenvolvimento da
comunicação em italiano.
Nossa primeira turma tinha alunos de 18 a 65 anos que, além de nós dois, eram 4 japoneses, 1 alemão, 1 mexicana e 1 norueguesa.
Lars (ou Lorenzo), o alemão, também estava chegando naquela segunda-feira e seria nosso colega por 4 semanas.
Mikio e Kioko, e Nao e Haruyo, os dois casais de japoneses, já estudavam na escola e permaneceriam por todo o período que estivemos lá.
Mikio, um jornalista
aposentado, e Kioko, artesã, tem o objetivo de morar em Florença e estudando na
Koinè puderam obter o visto de permanência por 1 ano.
Nao e Haru, mais jovens, também pretendiam permanecer na Itália e já estudavam havia bastante tempo. Um pouco antes de voltarmos para o Brasil o Nao conseguiu um emprego, o que aumentou sua chance de conseguir o visto permanente.
Assim como o Lars, se
tornaram amigos com os quais temos contato até hoje.
Kitzia, a mexicana, e Ingrid, a norueguesa, estudantes com 18/19 anos, eram as adolescentes da turma. Não eram muito assíduas, mas muito simpáticas e bem entrosadas com os “velhos”.
Assim como na escola, a
recepção na turma não poderia ter sido melhor. A educação e cortesia dos
japoneses e a simpatia do Lars nos deixaram totalmente à vontade desde o
início. Kitzia e Ingrid faltaram em nosso primeiro dia. Rsrsrsrs.
Marco Ferretti mostrou já no
primeiro dia toda sua excelência como professor, além da simpatia e humor que o
caracterizam. Um espetáculo!
Aula de 9:00 às 13:00h, à
tarde, apesar da chuva, houve um giro nas redondezas da escola para que
conhecêssemos nossa vizinhança.
Assim teve início a nossa
aventura e a realização de nosso sonho de estudar italiano na Toscana.
Acredite, não poderia ter sido melhor!
Vai estudar italiano na Itália?









