Sempre fomos apaixonados por viajar, mas, embora os dois tenhamos feito algumas viagens ao exterior, apenas duas fizemos juntos. A primeira em 1973 quando, colegas de colégio, participamos de um intercâmbio de estudantes nos Estados Unidos, mais precisamente no estado de Maryland.
Podem acreditar, somos nós dois nas fotos!
A segunda viagem demorou um pouco a acontecer, foi em 2014 para Londres.
Agora que decidimos fazer uma viagem mais longa, aproximadamente 3 meses, faltava escolher o lugar e o que fazer para melhor aproveitar a estadia.
Para nós, aproveitar a estadia significa ficar em uma cidade que tenha o que explorar durante esse tempo, diferente do que estamos acostumados em Florianópolis, onde moramos, e de Niterói, onde crescemos e vamos regularmente.
Que tenha boa qualidade de vida, boa comida, atrações variadas, e possibilite passeios curtos nos finais de semana.
Essa talvez tenha sido a parte mais simples de nosso projeto.
Em fevereiro de 2015 fui à Itália e Espanha com os filhos e o roteiro na Itália incluiu Veneza, Bologna, Florença, Siena e Roma. Como a viagem entre as cidades foi de carro pudemos passar por outras cidades e conhecer um pouco mais da Toscana.
Aíta havia ido à Itália há algum tempo e, assim como eu, se apaixonou por Florença.
Não falta o que explorar em Florença, seus monumentos, igrejas, museus, praças, ruas, pontes, a cidade é uma grande atração. Quando não tiver o que fazer passeie pelas ruas estreitas, observe suas construções, atravesse a Ponte Vecchio ou circule por um dos mercados da cidade e seu dia estará ganho. Três meses serão pouco.
A localização geográfica de Florença não poderia ser melhor. Além das pequenas cidades medievais da Toscana, que estão a menos de 1 hora de Florença de trem, ônibus ou carro, cidades como Roma, Veneza e Milão estão a mais ou menos 2 horas de trem.
Também a 2 horas de ônibus de Florença está Cinque Terre, e um pouco depois Genova.
Além de belíssima, Florença tem algumas características que tornam a vida muito agradável. Capital da Toscana, não é uma cidade grande, tendo pouco menos que 400.000 habitantes. Cortada pelo Rio Arno, é quase toda plana, o que, aliado ao fato de ter o acesso de automóveis no centro histórico restrito, faz com que a melhor maneira de se locomover seja a pé, de bicicleta, ou por meio de transporte público.




